ROTANEWS176 26/10/2016 21:15 Por JC
Várias nacionalidades mais todos com um único objetivo é fazer um procedimento correto que através da arte possa unir as pessoas independentes de nações e classe sociais
Reprodução/Foto-RN176 Afrika Bambaataa é o pseudônimo de Kevin Donovan é um DJ afro-estadunidense e líder da Zulu Nation = ONG Fundada pelo DJ Afrika Bambaataa que tem como princípio as bases do hip hop: paz, amor, união e diversão, vem sendo responsável pela existência do verdadeiro espírito do hip hop
Afrika Bambaataa é o pseudônimo de Kevin Donovan um DJ estado-unidense e líder da Zulu Nation. Além de ter inovado os paradigmas do electro e também é reconhecido como sendo o padrinho ou pai do Hip Hop por ter sido o primeiro a utilizar o termo e dar as bases técnica e artística para o “Hip Hop” formando assim uma nova cultura que se expandia nos bairros negros e latinos nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque e que congregava DJs, MCs, Writers (grafiteiros), B.boys e B. Girls (dançarinos de Breaking). Hip Hop é uma cultura popular que surgiu entre as comunidades afro-americanas do subúrbio de Nova York na década de 1970 através, da música é a principal manifestação artística do hip hop, que também tem na dança e no grafite forte representação. Dos Estados Unidos, a cultura hip hop se espalhou pelo mundo tendo sua popularidade desde o final dos anos 1980 nos Estados Unidos e no resto do mundo na década de 1990, em Alta no início de década de 2000.
Chegou a Portugal, nos 1980, trazido por José Mariño é um apresentador de televisão português é diretor da Antena três (Emissora de Radiodifusão do Grupo RTP – Rádio e Televisão de Portugal). No Brasil, na década de 80, já com ascendência em 1983 para 1984 foi o ano oficial da dança de Rua no Brasil, que a mídia, através dos jornais, documentários, revistas, comerciais de TV e filmes que propagou em massa a chegada da nova dança Break dance. São Paulo era o berço do Hip Hop os encontro era feitos na Rua 24 de Maio e na Estação São Bento do Metrô com uma relevante produção artística, onde saíram muitos artistas reconhecidos como, por exemplo, Thaíde, DJ Hum, Racionais MC’s, Rappin Hood. De modo o hip hop tem uma forte presencia na Literatura Marginal.
No Brasil nos anos 1970, iniciou por autores de classe média alta, surgiu à primeira referência a um tipo de literatura, ela foi rotulada de “Genérico”, porque dizia respeito a obras que foram publicadas de maneira alternativa que representando um momento em que o Brasil estava dominado pela ditadura militar. Em geral, quando se traz a debate o tema. Literatura Marginal, inicialmente falamos da tentativa de aproximar da poesia, do grafit e da musica dos aspectos coloquiais da linguagem de uma buscar também em formas alternativas de produção artística e de fazer frente á alienação provocada pela mídia na sociedade da época. Essas eram os objetivos principais da “Literatura Marginal” da década de 70.
Certa forma alguns autores e escritores eram e são moradores das periferias das grandes metrópoles, onde a falta de cultura e á miséria tinha uma certa predominância. Devido das movimentações frenéticas existente dos transeuntes ás vezes sem permitir que alguns indivíduos possam evidenciar seu talento e quem expunha suas ideias e pensamentos com comportamentos através do meio literário da música, poesia e do grafite, da qual até então eram dominada, em grande parte, pela elite brasileira.
Reprodução/Foto-RN176 Esse é o primeiro logo da ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL, criada pelo líder DJ norte americano Kevin Donovan nos ano 70.
Na escrita essas pessoas, completamente marginalizadas por uma sociedade que não lhes dá voz e nem espaço para expressar o seu sentimento alguns começaram a entender que esses sentimentos deveriam ser divulgados e encontraram um modo de propagar sua revolta e busca por espaço que fosse reconhecido e tivesse o reconhecimento social e também mostrando que a sociedade do submundo existe e tem o direito de reivindicar uma vida mais justa em uma linguagem mais objetiva com a realidade do meio em uma forma coloquial de apelo visuais com desenhos, fotos, livros, grafites nas paredes e revistas recorrência de gírias do hip hop enraizadas dos guetos e das periferias uso do palavrão com a utilização da linguagem das pequenas e grandes periferias urbanas com construções escritas que não importa se soar de maneira desagradável das normas cultas introduzida e padronizada pela sociedade contemporânea das classe média e rica do país. Mas sim de uma realidade da vida e das práticas dos membros das classes populares com problemas sociais abandonados pelo Estado, tanto na saúde, na educação e na cultura regado com violência e carência de bens de primeira necessidades e equipamentos, precariedade da falta da infraestrutura urbana, com alta vulnerabilidade social predominantemente nas margens e no meio das periferias associados ao espaço social da periferia.
Em São Paulo na década de 70 precisamente 1972 em diante era a época de ouro dos baile da Black Music da Equipe Chic Show no Clube Esportivo Palmeira da Equipe, Equipe zimbabwe, foram os momentos da danças de Rua no centro da Cidade de São Paulo, que teve um dos principais na Rua 24 de Maio e na praça Ramos de Azevedo, momento de repressão militar que era difícil mas mesmo assim a festa começava na sexta com dança de Rua, sábado baile no Palmeira e no Domingo bailes do Brum na Rua Guaianazes, Dos Os Carlos na Liberdade.
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Reprodução/Foto-RN176 Nelson Gonçalves Campos Filho, (Nelson Triunfo) é um dançarino de breaking e ativista social brasileiro, tendo ganhado notoriedade como um dos precursores da cultura hip-hop no país, Nelson foi um dos principais dançarinos de soul e breaking do Brasil na década de 1970
Na dança de Rua e no metrô São Bento. Era liderado pelo Nelson Gonçalves Campos Filho natural de Pernambuco, morador no bairro do Cangaiba, na Zona Leste da Cidade de São Paulo conhecido por Nelsão ou Nelson Triunfo (Cidade de Sítio Caldeirão – Triunfo Pernambuco) simplesmente o ‘pai do hip-hop brasileiro’. Dançarino, coreógrafo, músico, ator e pioneiro no uso da cultura hip-hop como instrumento de educação alternativa. Consagrou-se nos palcos como Nelson Triunfo, fundou seu primeiro grupo de dança foi o Funk Cia, que dançávamos o som de James Brown, Tony Tornado e Sex Machines, em 1977. Já em 1983 onde tudo começou a dança de rua, nas Rua 24 de Maio com esquina da Rua Dom José de Barros reuniam Boys, Grafiteiros e Mc, o conhecido ‘Hip Hop’. Black, soul e breaking em outubro de 1972 essa mistura filosófica com a cultura nordestina e norte americana o consagrou. Hoje aos 61 anos de idade teve sua biografia escrita pelo jornalista Gilberto Yoshinaga intitulada “Nelson Triunfo – Do Sertão ao Hip hop”, onde descreve todas sua trajetória quando fundou os primeiro grupo de danças de black, soul, breaking e no hip-hop como pioneiro no Brasil e principalmente na maior Cidade da América Latina que é São Paulo onde a cultura foi fortemente difundida.
Reprodução/Foto-RN176 O autor, Germano Gonçalves Arruda; autografa o seu segundo lançamento: “LITERATURA URBANA MARGINAL – arte na periferia”, no estande da 24ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo, para seu leitor, que ocorrerá de 24 de Agosto a 4 de Setembro de 2016 no Anhembi.
Ainda nos dias de hoje essas divulgações continua nos mesmo locais com uma única diferencia com os netos e bisnetos dos dançarino de Rua predominantemente fundamentada, no Hip Hop, pautada nas periferias dos bairros da Cidade de São Paulo com a arte, poesia e a Cultural Marginal como relata em uma entrevista para o SITE ROTANEWS176 o auto de duas publicações, o 1º Livro – O EX-EXCLUIDO (poemas e prosas) e o 2º Lançamento “LITERATURA URBANA MARGINAL-arte na periferia”, após o autografo do seu segundo lançamento do seu livro na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo que ocorrerá de 26 de Agosto a 4 de Setembro de 2016 no Anhembi.
Germano Gonçalves Arrudas, conhecido como Urbanista e Professor titular de História, é natural de São Paulo e mora em São Mateus bairro da Zona Leste de São Paulo, sendo a maior Zona da Cidade de São Paulo em quantidade de habitantes que apresenta um total superior a 4 milhões de pessoas morando em seus bairros que são divididos em Três Zonas: Zona Leste 1, Zona Leste 2 e Zona Leste 3 e o autor é um conhecedor de diversos problemas existentes na Periferia da Zona Leste principalmente no estremo do bairro de São Mateus.
Segue a entrevista do autor Urbanista Germano Gonçalves concedida para o jornalista JC do ROTANEWS176:
ROTANEWS176: QUAL É SEU PÚBLICO ALVO?
GERMANO: Adolescentes, jovens e adultos, e todos aqueles que interessam por literatura, e que tenham o gosto pelo conhecimento.
RN176: A ONDE VOCÊ QUER CHEGAR?
GERMANO: Um dos pontos fundamentais da minha escrita, nessa literatura marginal é fazer deste gênero uma escola literária, para que entre para a história da literatura brasileira, como as já existentes nas fases da literatura, desde o quinhentismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, parnasianismo, simbolismo, modernismo e suas fases, e toda a contemporaneidade, pois como todo e bom período literário, há autores importantes e que se destacam todos com grande influência e, além disso, com conceitos e pensamentos gloriosos, por isso tento ser reconhecido como escritor da literatura marginal, e quero levar essa literatura para que todos tenham acesso ao livro, e que leiam cada vez mais, pois acredito que só por intermédio da leitura é que podemos fazer um mundo melhor para se viver.
RN176: QUAL A FAIXA DE IDADE DE SEU PÚBLICO?
GERMANO: A faixa etária está a partir do adolescente até mesmo a terceira idade, e todos que leiam ou aqueles que querem tomar gosto pela leitura, e ter a oportunidade de adquirir livros para o conhecimento de uma literatura que está crescendo por demais nas periferias do Brasil.
RN176: O QUE VOCÊ QUER MOSTRAR COM ESSE TRABALHO LITERÁRIO?
GERMANO: Mostrar o valor daqueles que são taxados pelo sistema como menos favorecidos, mostrar que as margens das grandes editoras, e ou da elite, tem pessoas capazes de contar a sua própria história, sem desejar nada para os escritores ditos clássicos da literatura brasileira. Mostrar que a periferia tem talento esquecido pelos que detém o prestígio e o domínio sobre o grupo social. E que a literatura marginal periférica é o que há de mais valorizado, e de melhor qualidade, que está sendo produzido nas periferias. “““ Sejamos “nós os marginais, e escrevemos tudo que nos diz respeito, só escrevemos do que é nosso”.
RN176: O QUE FEZ VOCÊ ESCREVER ESSE TIPO DE LITERATURA?
GERMANO: Sempre escrevi desde pequeno, mas como a vida nos proporciona caminhos contrários ao que gostaríamos de realizar, aí somos obrigados de certa forma a tomar outros rumos pela sobrevivência do dia-a-dia, teve épocas que não me dediquei a literatura, mas ao longo dos anos tentei publicar um livro, mas pelo meio convencional, estava complicado, pois as editoras só queriam acadêmicos, e o pessoal que já vende, então me deparei com essa literatura marginal periférica divergente, uma literatura independente que fala da gente, abriu-me portas para publicar em coletâneas os meus primeiros textos e poemas, aí vi a possibilidade de publicar. E mais ainda falar dos meus sentimentos. Escrever as coisas e os pensamentos do que é meu, e do meu meio.
RN176: VOCÊ ACHA QUE ESTÁ CONTRIBUINDO PARA SOCIEDADE COM ESSA LITERATURA?
GERMANO: Sim, e muito. A literatura em si já contribui, mas da forma que o Estado quer sempre na alienação, essa literatura marginal periférica vem para dar voz ao desejo de responder, de despertar a intolerância racial e as descriminações que crescem, com o descaso público e que são geradas devido ao distanciamento da cultura, no meio periférico que existe hoje em dia, dificultando o acesso a todos.
Contribuo no sentido dos meus temas e textos que são basicamente minha vivência e prática, no meio popular, observando os problemas sociais, o genocídio de negro, pobre e periférico, a falta de equipamentos públicos e áreas culturais que estão cada vez mais precárias sem uma infraestrutura urbana, as relações com o cidadão trabalhador que sofre com o desemprego, tudo isso relacionado à realidade da periferia, quero fazer uma cultura para todos, pois essa literatura também serve para o pessoal da academia, mas que ele não a veja como um material de estudo, mas como um processo de criação literária da periferia. Sem mais agradece valeu!
RN176; Assistam os três vídeos vídeos da trajetória do Nelson Gonçalves Campos Filho, (Nelson Triunfo), e sabia quem foi ele na importância das culturas respectivamente do Soul, Hip hop e do Funk americano no Brasil. Faça o seu comentário dessa Cultura?
FONTE: RN176 – ESPECIAL
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