Vídeo: Manifestante invade link ao vivo da Globo pela segunda vez

Repórter do ‘Jornal da Globo’ estava direto do Congresso Nacional quando manifestante surgiu com cartaz

ROTANEWS176 E O DIA 11/03/2016 07:49:03

 Rio – Uma fato inusitado chamou a atenção dos telespectadores do “Jornal da Globo” na madrugada desta quinta-feira. Durante uma transmissão ao vivo de Brasília — quando a repórter Giovana Teles dava informações sobre a Operação Lava Jato, na porta do Congresso Nacional — um homem invadiu a transmissão segurando um cartaz dizendo: “#Globo Golpista querincendiar o país”.

Após a invasão, o manifestante foi retirado rapidamente do local e a jornalista mostrou-se irritada com a situação e lamentou o incidente. “Quase fomos interrompidos, não considero que isso faça parte da democracia, mas vamos seguir com nossas informações, que é isso que importa para os nossos telespectadores”, afirmou.

1Reprodução/Foto-RN176  Manifestante invadiu a transmissão segurando um cartaz dizendo: “#Globo Golpista quer incendiar o país”

O apresentador do telejornal  William Waack também se mostrou irritado com o protesto do homem e disse: “Você reagiu bem a essa bobagem, Giovana. Gostei de ver. Vamos continuar com a cobertura jornalística que é o que interessa e é o que a gente faz”, comentou.

Essa não é a primeira vez que a emissora tem invasão em seus links ao vivo, durente a Operação Lava Jato.

Na última semana, o mesmo homem tentou atrapalhar um link da Globo News, canal a cabo da Globo, para criticar a família Marinho, durante a cobertura que o canal fazia da 24ª fase da Operação da Lava Jato, em que o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva foi levado pela Polícia Federal para depor na Polícia Federal em São Paulo.

Na ocasião, segurando uma placa com os os dizeres “Mansão dos Marinho. Paraty” o rapaz tentou atrapalhar a repórter Marina Franceschini que estava no Congresso Nacional, em um link ao vivo com o estúdio. O cartaz fazia referência ao caso da mansão de veraneio que seria dos herdeiros de Roberto Marinho, em Paraty. A propriedade, que vem sendo investigada pelo Ministério Público, foi construída em área desmatada de um parque federal e em área pública.