ROTANEWS176 E POR AIRWAY 10/02/2021 17:20 Por Thiago Vinholes
Companhia africana Ethiopian Airlines operava o Boeing 737 MAX 8 que caiu na Etiópia em março de 2019, forçando o aterramento mundial do jato
Reprodução/Foto-RN176 A Ethiopian Airlines foi a segunda companhia aérea que perdeu um 737 MAX, depois da Lion Air (LLBG Spotter)
A companhia aérea africana Ethiopian Airlines marcou o retorno do 737 MAX à sua malha de voos para julho. A informação foi antecipada nesta quarta-feira (10) pelo CEO da empresa, Tewolde Gebremariam, durante uma live da associação CAPA – Centre for Aviation.
O executivo afirmou que após uma “análise minuciosa” a companhia ficou satisfeita com as modificações efetuadas no sistema de controle de voo do 737 MAX e que havia decidido continuar operando a aeronave da Boeing. A empresa tem quatro jatos MAX 8 aterrados – e pedidos por mais 25 exemplares do mesmo tipo.
Para quem não lembra, a Ethiopian Airlines foi a segunda companhia aérea que perdeu um 737 MAX 8, em março 10 de março. A queda do jato na Etiópia aconteceu cinco meses após o acidente com um modelo igual na Indonésia, operado pela Lion Air – que ainda não reativou seus 737 MAX. As duas tragédias deixaram um total de 346 óbitos.
Os comentários do CEO da empresa africana surgem num momento em que agências de aviação do Ocidente vêm liberando o retorno da aeronave. Depois de quase dois anos proíbido de voar, os 737 MAX receberam autorização para operações comerciais nos EUA, Brasil, Canadá e Europa.
Em meio a esses desenvolvimentos, a Ethiopian “também tem feito o acompanhamento por meio de nossos técnicos, engenheiros e pilotos especializados”, diz Gebremariam, acrescentando que eles “parecem estar satisfeitos” que as modificações e as soluções dos problemas com o sistema de controle de voo MCAS (Sistema de Aumento de Características de Manobra).