ROTANEWS176 E DELAS 03/12/2017 12:00
De acordo com a categorização feita por uma ex-depiladora, a aparência que as pessoas normalmente têm em mente como sendo a “normal” para vulvas é, na verdade, a menos comum; veja detalhes de cada um dos cinco tipos
Desde pequenos, meninos sabem desenhar o órgão sexual masculino de forma simplificada. Talvez por não ser tão exposta quanto o órgão masculino e em razão de alguns tabus acerca da intimidade feminina, a vagina não é tão conhecida assim. Muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, desconhecem a anatomia da região íntima feminina e têm uma imagem padrão em mente: lábios pequenos e sem pelo algum.
Reprodução/Foto-RN176 Há 5 tipos de vagina e a representação mais conhecida não é o tipo mais comum-Shutterstock
A falta de conhecimento e o excesso de comparações entre o próprio órgão sexual e as imagens às quais normalmente se tem acesso podem fazer com que a mulher sinta-se descontente com a aparência da parte exterior do órgão (a vulva, que, às vezes, é confundida com a vagina em si) e acabe até apelando para procedimentos estéticos para modificá-lo.
Em entrevista à publicação “Elite Daily”, a ex-depiladora íntima Mel – que preferiu ser identificada assim em respeito às mulheres que atendia – afirma que não há padrão para a aparência da vulva e que, na realidade, podemos estabelecer cinco tipos diferentes de vaginas.
“Não é um algoritmo matemático. Isso é apenas para ajudar mulheres a entenderem que esse estranho ‘segredo’ [a aparência do órgão] que guardamos dos nossos amigos e da sociedade não é tão escandaloso ou peculiar como pensamos”, afirma Mel.
A ex-depiladora íntima reforça ainda que apesar de essas categorias existirem, é possível que algumas pessoas não se encaixem perfeitamente em uma certa categoria, mas que, de uma forma ou de outra, têm mais afinidade com uma das cinco. Veja quais são elas e descubra qual tem mais a ver com a sua!
Senhorita Barbie
Reprodução/Foto-RN176 Vagina – Srta. Barbie-Kylah Benes-Trapp
Esta categoria é a de mulheres que têm os pequenos lábios (pregas pequenas que ficam mais ao centro da vulva) completamente envolvidos pelos grandes lábios (tecido adiposo que cerca a região). Apesar de essa ser a forma que as pessoas normalmente acreditam que vulvas têm, Mel afirma que também é o tipo mais incomum.
Senhorita Cortinas
Reprodução/Foto-RN176 Vagina – Srta. Cortinas-Kylah Benes-Trapp
Neste caso, as pregas dos pequenos lábios são “mais longas” que os grandes lábios. Para algumas mulheres, eles ficam bastante visíveis do lado de fora da vulva e, em outras, eles dão apenas uma espiadinha e não ficam muito expostos. De acordo com Mel, este é definitivamente o tipo mais comum de vagina e é frequente que ele seja visto em combinação com as outras quatro categorias da lista.
Senhorita Inchadinha
Reprodução/Foto-RN176 Vagina – Srta. Inchadinha-Kylah Benes-Trapp
Esta categoria tem características parecidas com as da Senhorita Barbie, mas o que as diferencia é a extensão da parte mais exterior da vulva, ou seja, dos grandes lábios. Mel explica que, em alguns casos, eles podem ser mais inchados e, em outros, finos e flácidos. Algumas pessoas pensam que a extensão e a flacidez dos lábios são fatores que têm a ver com idade, mas a ex-depiladora explica que não há, necessariamente, uma relação entre as duas coisas.
Senhorita Ferradura de Cavalo
Reprodução/Foto-RN176 Vagina – Srta. Ferradura de Cavalo-Kylah Benes-Trapp
Neste caso, a abertura entre os grandes lábios é mais larga na região mais ao “topo”, expondo um pouco os pequenos lábios, e mais fechada na parte de baixo. Os pequenos lábios, porém, não se estendem para fora dessa abertura e o “formato” da vulva fica semelhante ao de uma ferradura de cavalo.
Senhorita Tulipa
Reprodução/Foto-RN176 Vagina – Srta. Tulipa-Kylah Benes-Trapp
Este tipo de vulva lembra o botão de uma tulipa quando ele está começando a desabrochar. Neste caso, os pequenos lábios ficam ligeiramente expostos bela abertura dos grandes lábios em toda a extensão deles.
Sem vergonha!
Mel comenta também que, apesar de muitas mulheres sentirem vergonha de falar sobre esse tipo de assunto, é importante que essas discussões aconteçam. A questão faz parte da anatomia e da saúde das mulheres e o assunto deve ser tratado com naturalidade.
“Minha vagina é ok”
“A moral da história é que toda vagina é diferente, mas compartilha uma ‘irmandade’ com todas as outras vaginas e ninguém deveria se sentir estranho ou anormal. Só porque você não conheceu sua ‘vagina irmã’ até agora, não significa que ela não existe”, finaliza.
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