Por uma nova era de esperança

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO  20/02/2021 06:18

ENCONTRO COM O MESTRE

Ensaio da série “Irradie a Luz da Revolução Humana”

  1. DAISAKU IKEDA

Fortes precipitações de neve ocorreram no Japão desde o início do ano, principalmente nas regiões ao longo da costa oeste. Gostaria de estender meus sinceros votos de que as pessoas que vivem nas áreas afetadas estejam bem. Estou orando fervorosamente todos os dias pela segurança e proteção de nossos nobres membros de todos os lugares.

Reprodução/Foto-RN176  Rumo à primavera Soka juntos numa jornada de unicidade, orando pela glória de todos os companheiros. Na foto, presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, e sua esposa, Kaneko, no Auditório Memorial Makiguchi de Tóquio (Hachioji, Japão, mar. 2007)

Em sua última década de vida, suportando as nevascas intensas do inverno da Ilha de Sado (atual província de Niigata) e do Monte Minobu, província de Kai (atual província de Yamanashi), Nichiren Daishonin persistiu na luta para propagar a Lei Mística e assegurar sua eterna transmissão no futuro.

O inverno foi tão rigoroso que os moradores mais antigos da região afirmaram que “jamais houve um inverno gelado como este” (WND, v. II, p. 806). Daishonin também escreve que “a neve se amontoou chegando a três metros de altura, seis metros de altura ou a um metro e meio de altura, mesmo nos lugares mais planos” (Ibidem).

Em outra carta, ele louva um discípulo que havia lhe enviado oferecimentos apesar da forte nevasca: “O senhor enviou seu mensageiro, que teve de percorrer um longo caminho em meio à neve para chegar até aqui. Sua sinceridade, com certeza, é reconhecida pelo Sutra do Lótus e pelas dez filhas demônios” (CEND, v. II, p. 154).

Daishonin com certeza está ciente dos esforços dos nossos “heróis sem coroa”, entregadores do Seikyo Shimbun, e dos membros que estão enfrentando bravamente a neve e os ventos gelados do inverno implacável, batalhando em prol do kosen-rufu e do bem-estar da sociedade com dedicação e sabedoria

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A uma discípula [a monja leiga Myoichi] que se manteve inabalável mesmo ao passar por adversidades e tristezas, Daishonin expressa: “Aqueles que creem no Sutra do Lótus parecem viver no inverno, mas o inverno nunca falha em se tornar primavera” (CEND, v. I, p. 560).

Aqueles que têm fé na Lei Mística parecem estar vivenciando o inverno, mas o inverno sempre se torna primavera (cf. Ibidem). A fé na Lei Mística nos fornece convicção nessa imutável lei da vida, habilitando-nos para enfrentar os invernos das adversidades e desfrutar a primavera de boa sorte e benefícios.

Num dia frio de inverno em janeiro de 1951, num período em que os negócios do meu mestre, Josei Toda, estavam numa situação desesperadora, registrei em meu diá­rio: “Quando o inverno chega, a primavera não pode estar longe. Apesar de estarmos no pior inverno, meu coração acelera só de pensar que a primavera está próxima. Sejam quais forem os obstáculos que eu deva enfrentar, jamais abandonarei minha esperança”.1

Lutei intensamente dia após dia para apoiar e auxiliar meu mestre. No fim, sobrepujamos todos os obstáculos para abrir o caminho para sua posse como segundo presidente da Soka Gakkai, em 3 de maio daquele ano, almejando uma triunfante primavera de mestre e discípulo.

No dia 10 de junho, no mês subsequente, Toda sensei estabeleceu a Divisão Feminina (DF), descrita por ele num poema como um nobre ramalhete de “flores de lírios, brancas e perfumadas”.2 Dizem que na Roma antiga o lírio também era um símbolo de esperança.

Nesses tempos aflitivos e preocupantes, nossos radiantes sóis da Divisão Feminina — que celebrará seu 70º aniversário este ano — emitem a luz da esperança com brilho e calor incomparáveis. Proclamemos isto ao mundo todo!

E as moças da Divisão Feminina de Jovens (DFJ) — a Geração Jovem Lírio Branco3 — estão propagando a alegria da criação de valor em prol da própria felicidade, bem como a de outras pessoas. Elas são as flores da esperança de uma nova era.

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Como Nichiren Daishonin preceitua: “Fortaleçam sua fé dia após dia e mês após mês. Se enfraquecerem em sua determinação, por pouco que seja, os demônios se aproveitarão” (CEND, v. II, p. 263). Eu, como jovem, decidi iniciar cada novo ano com ação renovada e audaz.

Visitei pela primeira vez Yubari, em Hokkaido, que estava encoberta pela neve, no dia 13 de janeiro de 1957. Mais tarde, naquele mesmo ano, lutei lá ao lado dos meus dedicados companheiros e assegurei a vitória no Incidente do Sindicato dos Mineradores de Carvão de Yubari,4 num confronto com forças que ameaçavam a liberdade religiosa deles. Jamais me esquecerei da história de luta conjunta que construímos.

Reprodução/Foto-RN176  Foto do Monte Fuji tirada pelo presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda (Hachioji, Tóquio, jan. 2009)

Soube que nevou quase o dobro da média em Yubari este ano. Posso imaginar as dificuldades que o fato causou a todos os que vivem lá. Os membros de Yubari e da província de Hokkaido superaram com bravura obstáculos de todos os tipos, entre os quais acidentes em minas, desastres naturais, dificuldades econômicas, doenças em âmbito pessoal ou envolvendo entes queridos.

Uma sincera integrante da Divisão Feminina contou que, ao estudar a história do Incidente de Yubari, tomou conhecimento da indignação de ter os direitos violados, bem como do júbilo de vencer na luta pela justiça. Segundo ela, em virtude disso, foi capaz de sorrir e de incentivar suas companheiras, garantindo-lhes que, não importando a situação, “Vai dar tudo certo!”.

Estando ela própria em meio à batalha contra o câncer, a afirmação — “Vai dar tudo certo!” — não consistia em mero pensamento positivo ou em palavras de consolo vazias. Antes, representava uma expressão de sua convicção inabalável de que não existe problema que não possa ser resolvido por meio da oração imbuída do juramento pelo kosen-rufu. Como atesta Daishonin: “Quanto piores forem as adversidades que recaí­rem sobre o devoto, maior será a alegria que ele sentirá devido à forte fé” (CEND, v. I, p. 33).

As mulheres admiráveis da Divisão Feminina de Yubari fincaram raízes sólidas no local de sua missão e oraram com a poderosa decisão de fazer o seu daimoku per­mear a terra, alcançando até mesmo as profundezas da mina de maior abismo. Elas dedicaram a vida à concretização do kosen-rufu e do ideal de Daishonin de “estabelecer o ensinamento para a pacificação da terra”. Esse é um motivo de imenso orgulho para elas.

Graças aos esforços delas, maravilhosos tesouros em forma de boa sorte e sucessores capazes com certeza continuarão surgindo de sua amada cidade. Durante o período desafiador que ainda vivemos, as integrantes da Divisão Feminina de Yubari — um grupo de bodisatvas da terra com convicção absoluta de que “Vai dar tudo certo!” — espalham coragem e esperança por toda a sua comunidade.

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Também foi em janeiro de 1957 que fiz minha primeira viagem a Hiroshima, cidade eterna da paz.

Cheguei lá depois de passar um tempo em Kansai, incentivando os membros da Divisão dos Jovens (DJ) e de visitar a província de Yamaguchi, onde concluímos a Campanha de Yamaguchi.5 No dia 26 de janeiro, participei da reunião de partida do Distrito Hiroshima, que na época pertencia à Regional Okayama.

Ao voltar para Tóquio, relatei a Toda sensei sobre a Campanha de Yamaguchi e a energia dos membros da região de Chugoku, incluindo os companheiros de Hiroshima e de Okayama. Ele sorriu feliz com minhas informações.

Oito meses mais tarde (em 8 de setembro de 1957), ele emitiu sua histórica Declaração pela Abolição das Armas Nucleares.

E exatos dezoito anos após a minha primeira visita a Hiroshima, a Soka Gakkai Internacional (SGI) foi fundada (em 26 de janeiro de 1975), com objetivo norteador de concretizar a paz mundial.

No dia 22 de janeiro deste ano (2021), pouco antes de celebrarmos o Dia da SGI, data do aniversário de nossa organização internacional, o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares entrou em vigor.

A voz dos sobreviventes do lançamento de bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, clamando para que tragédias como essas nunca mais se repitam, tem sido força motriz na adoção desse emblemático acordo internacional.

Fortaleçamos a solidariedade da sociedade civil pela paz, a partir das cidades da paz, Hiroshima e Nagasaki. E firmemos o compromisso de empreender esforços ainda maiores para a materialização da grande esperança da humanidade: um mundo sem armas nucleares.

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Qual é a força mais poderosa no mundo?

Uma resposta foi oferecida pelo médico e jornalista americano Dr. Norman Cousins (1915–1990), que era chamado de “a consciência da América”. Ele trabalhou incansavelmente, contribuindo para a reconstrução pós-guerra de Hiroshima, um feito descrito como verdadeiro milagre. Em nosso diálogo, Cousins afirmou que a força mais poderosa no mundo é o poder de regeneração da vida. Como seres humanos, prosseguiu ele, possuímos a capacidade inata de superar, física e mentalmente, todos os tipos de sofrimentos e provações e de nos curar de doenças. Mas há algo ainda mais extraordinário, acrescentou ele — o poder da esperança. O Dr. Cousins apontou a esperança como sua arma secreta. Era sua verdadeira fonte de força pessoal.

Nichiren Daishonin expressa: “Não pode haver dúvida de que por meio desse ato [de recitar Nam-myoho-renge-kyo], o remédio realmente excelente da Lei Maravilhosa está sendo aplicado para curar a grave doença da escuridão [ou ignorância] que aflige todos os seres vivos” (OTT, p. 41).

A sabedoria do Budismo Nichiren reluz intensamente quando a sociedade perde a esperança e está atolada no pântano da escuridão do sofrimento. Tem o poder de banir a apatia e a resignação — graves aflições causadas pela ignorância fundamental6 — e iluminar o caminho para um futuro auspicioso para toda a humanidade.

Para os que estão travando uma batalha contra a doença, o Budismo Nichiren ensina que “as pessoas enfermas sem falta atingirão o estado de buda” (CEND, v. II, p. 202) e que “a doença faz surgir em nós a determinação de entrar no caminho (Ibidem). É um ensinamento que transmite a máxima esperança, da perspectiva da eternidade da vida, e nos habilita a revitalizar nossa vida.

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Há seis décadas, em janeiro de 1961, fiz minha primeira viagem para os países vizinhos na Ásia.

Era um ardente desejo do meu falecido mestre consolidar a transmissão do budismo para o oeste e levar a grandiosa luz da esperança do Budismo do Sol de Nichiren Daishonin ao povo sofrido da Ásia e do mundo. Como seu discípulo, fazendo meu o espírito dele, jurei tornar realidade aquele sonho e passei a me empenhar nesse sentido.

Antes dessa viagem, participei da reunião inaugural conjunta de três áreas gerais em Kyushu, realizada em Kokura (atual cidade de Kitakyushu), província de Fukuoka (no dia 8 de janeiro). Antecedendo o início do evento, um coro da Canção do Kosen-rufu da Ásia ressoou pelo recinto.

Desde aquele dia, no qual juraram abrir novos rumos para o kosen-rufu por seus próprios esforços, os membros de Kyushu vêm desbravando continuamente caminhos à frente.

Neste “Ano da Esperança e da Vitória”, nossos companheiros de Kyushu mais uma vez postam-se na vanguarda do nosso movimento para a expansão do diálogo, prezando, ao mesmo tempo, os jovens que serão os líderes do nosso movimento por ocasião do centenário da Soka Gakkai (em 2030).

Os esforços corajosos e unidos deles me lembram a energia dinâmica dos bodisatvas da terra, que expressei numa caligrafia7 “Dançarinos no Palco do Século 21” [dedicada aos membros de Kyushu].

Reprodução/Foto-RN176  Caligrafia de Ikeda sensei “Dançarinos no Palco do Século 21”. Escrita no verão de 1982 e oferecida na primavera seguinte para os companheiros de Kyushu e de Kagoshima, com o desejo do surgimento dos amigos emergidos da terra que bailam pela vitória do povo

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Em 16 de fevereiro deste ano (2021) celebramos o 800º aniversário8 de Nichiren Daishonin, que nasceu na província de Awa (atual província de Chiba).

Este ano também assinalará o 750º aniversário do triunfo de Daishonin diante da Perseguição de Tatsunokuchi,9 na província de Sagami (atual província de Kanagawa), momento em que ele “abandonou o transitório e revelou o verdadeiro” (em 12 de setembro de 1271). Na ocasião, Daishonin estava com 50 anos — a mesma idade de muitos membros da Divisão Sênior (DS) de hoje.

No local de execução em Tatsu­nokuchi, quando seu discípulo Shijo Kingo exclamou “Estes são os seus últimos momentos!”, Daishonin declarou com convicção e compostura: “Que alegria maior poderia haver? [Deve sorrir e exultar!]” (CEND, v. II, p. 26).

Em meio a grandes adversidades, podemos alcançar uma condição de vida inigualável. Essa é uma verdade fundamental do Budismo Nichiren.

Não existe impasse que não possamos romper por meio da fé na Lei Mística. Não há necessidade de desistir ou desanimar diante das dificuldades. Em vez disso, riam dos problemas com serenidade! Façam o invencível espírito Soka brilhar e arder intensamente. Ativem o grande poder da fé e da prática recitando Nam-myoho-renge-kyo e entrando em ação. É desafiando a nós mesmos desse modo em nossa revolução humana que “abandonamos o transitório e revelamos o verdadeiro” em nossa vida.

No momento em que a humanidade como um todo se encontra num período de transição, chegou a hora de a Soka Gakkai novamente “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro”.

Não se trata de algo distante da realidade da nossa vida. Lembrem-se de que isso se torna possível por meio de nossos esforços incansáveis e contínuos como nobres representantes da Soka Gakkai, determinados a vencer infalivelmente.

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Toda sensei acreditava na força da Divisão dos Jovens (DJ) — jovens bodisatvas da terra — para criar um futuro promissor. Por essa razão, ele declarou que a força e resiliência dos jovens Soka revitalizará vigorosamente a juventude em âmbito mundial.

Vinte e seis anos se passaram desde o Grande Terremoto de Hanshin, que assolou Kobe e as áreas adjacentes (17 de janeiro de 1995), e logo fará dez anos desde o terremoto e tsunami em Tohoku de março de 2011 (mais especificamente, 11 de março de 2011).

Os jovens Soka triunfaram repetidas e repetidas vezes diante das provações do inverno, tornando-se cada vez mais fortes e resilientes no decorrer desse processo. Hoje, em meio à pandemia da Covid-19, nossos jovens sucessores ao redor do mundo, personificando [o trecho do escrito O Inferno é a Terra da Luz Tranquila] “do índigo, um azul que se torna ainda mais intenso”,10 estão propagando esse espírito intrépido por toda a sociedade.

É maravilhoso observar o desenvolvimento e crescimento dos membros da nossa Divisão dos Estudantes (DE).

A Divisão dos Jovens do Japão realizará em breve uma reunião de líderes [refere-se à 1a Reunião Nacional de Líderes da Divisão dos Jovens, realizada no dia 31 de janeiro de 2021; veja notícia publicada no Brasil Seikyo, ed. 2.551, 13 fev. 2021], ensejando o alvorecer de um novo dia de esperança para a construção de uma sociedade global verdadeiramente humanística.

Com a nossa oração concentrada no crescimento e na vitória dos jovens de todos os lugares, prossigamos avançando juntos com espírito cada vez mais jovem!

Reprodução/Foto-RN176  Jovem Daisaku Ikeda e Josei Toda, ao centro ao fundo, durante uma visita a Yubari (agosto de 1957)

Notas:

  1. Diário da Juventude: A Jornada de um Homem Dedicado a um Nobre Ideal. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2015. p. 93.
  2. Trata-se de um verso de um poema composto pelo presidente Josei Toda como expressão de gratidão aos membros que haviam preparado um arranjo de lírios brancos para a reunião inaugural da Divisão Feminina. O poema diz: “São lírios brancos e perfumados, / que aqui se reuniram. / São corações sublimes num elo de amizade”.
  3. Na Reunião Nacional de Líderes da Soka Gakkai, realizada em 18 de novembro de 2019, anunciou-se que integrantes da Divisão Feminina (DF) abaixo de 50 anos seriam denominadas Geração Jovem Lírio Branco, no Japão. O lírio branco é um dos símbolos da DF. Além desse novo acontecimento, o Grupo de Jovens Mães foi dissolvido e absorvido por esse mais amplo.
  4. Incidente do Sindicato dos Mineradores de Carvão de Yubari: Episódio de evidente discriminação religiosa no qual mineradores de Yubari, Hokkaido, foram ameaçados de perder o emprego por serem membros da Soka Gakkai.
  5. Campanha de Yamaguchi: Campanha de propagação que se desenrolou ao longo de um período de três meses, abrangendo de outubro e novembro de 1956 e janeiro de 1957. Por instrução do presidente Josei Toda, o jovem Daisaku Ikeda viajou para a província de Yamaguchi e lançou uma campanha sem precedentes para abrir o caminho para o desenvolvimento do movimento pelo kosen-rufu naquela localidade. No fim de setembro de 1956, pouco antes do início da campanha, a Soka Gakkai possuía 459 famílias de membros, em Yamaguchi. No fim de janeiro de 1957, esse número havia aumentado quase dez vezes, alcançando 4.073 famílias.
  6. Ignorância fundamental: A ilusão mais profundamente arraigada, inerente à vida, que, segundo se afirma, origina todas as demais ilusões. A incapacidade de ver ou de reconhecer a verdade suprema da Lei Mística, bem como os impulsos negativos decorrentes dessa ignorância.
  7. Caligrafia composta originalmente no verão de 1982 e, então, ofertada aos membros de Kyushu na primavera seguinte.
  8. Nichiren Daishonin nasceu em 16 de fevereiro de 1222. De acordo com o método de contagem japonesa, considera-se que o primeiro ano da pessoa começa a ser calculado no dia do seu nascimento.
  9. Perseguição de Tatsunokuchi: Tentativa fracassada de personalidades poderosas do governo de decapitar Daishonin, sob o manto da escuridão, na praia de Tatsunokuchi, nas cercanias de Kamakura, no dia 12 de setembro de 1271.
  10. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin, v. I, p. 478.

Fonte:

Jornal Seikyo Shimbun, de 19 de janeiro de 2021.