Conheça alimentos que ajudam a prevenir o Alzheimer

ROTANEWS176 05/10/2024 16:31

Reprodução/Foto-RN176 summer berries on wooden surface© Getty Images/iStockphoto Créditos: Getty Images/iStockphoto

Até 2030, a Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que, aproximadamente, 70 milhões de pessoas serão diagnosticados com o Alzheimer. Nos últimos anos, progressos científicos apontam para novas possibilidades de prevenção e tratamento.

É o que mostram pesquisadores da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, após descobrir que substâncias presentes em alimentos como o chá verde e as frutas vermelhas podem desempenhar um papel crucial na prevenção da doença.

Isso porque eles contêm elementos químicos como catequinas e o resveratrol, que apresentam propriedades anti-inflamatórias potentes e agem justamente na manutenção das células cerebrais ameaçadas pelo avanço do Alzheimer.

Alimentos  que previnem o Alzheimer?

Publicada na revista científica Free Radical Biology and Medicine, a pesquisa mostrou que as catequinas e o resveratrol tem capacidade de reduzir a formação de placas proteicas associadas ao surgimento do Alzheimer. Isso se deve ao fato dos compostos interromperem o acúmulo anormal de algumas proteínas no cérebro que são comuns em pacientes diagnosticados com a doença.

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Outros elementos encontrados principalmente no chá verde e nas frutas vermelhas, conhecidos como flavonoides, também podem contribuir para aliviar a inflamação no cérebro e melhorar o fluxo sanguíneo.

Reprodução/Foto-RN176 Frutas vermelhas também são adotadas na dieta nórdica© Fornecido por Catraca Livre

Implicações das descobertas

Essas descobertas, de acordo com especialistas, poderiam potencialmente prevenir a doença e retardar os sintomas. Além disso, esses achados representam uma promessa significativa para a evolução dos tratamentos do Alzheimer, oferecendo novas perspectivas aos milhões de pessoas afetadas pela doença ao redor do mundo.

O estudo também ressalta a importância de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes para a saúde cerebral.

FONTE: UNIVERSIDADE DE TUFTS