Novo estudo pode apontar solução para acabar com as rugas na pele

ROTANEWS176 09/11/2024 15h56                                                                                                                                Por Thyago Soares

As rugas afetam a autoestima de muitas pessoas, mas uma nova solução pode estar surgindo para contornar o problema.

 

Reprodução/Foto-RN176 Estudo pode definir uma solução para as rugas na pele. – Space_Cat / istock

Tem pele madura e não aguenta mais as rugas e as linhas de expressão? Uma nova pesquisa descobriu uma solução inusitada para lidar com as rugas e linhas de expressão, dando um jeito permanente nos sinais do envelhecimento e na madurez precoce da pele.

Instituto Wellcome Sanger, em Cambridge, no Reino Unido, começou um projeto de pesquisa chamado Atlas das Células Humanas e visa auxiliar médicos e cientistas a encontrarem tratamentos para doenças de forma mais eficaz, bem como manter a beleza e a saúde da pele por mais tempo.

Através de ensaios científicos, os especialistas chegaram à descoberta de como o organismo humano cria a pele a partir de células-tronco, e chegou até mesmo a reproduzir uma pequena quantidade de pele em laboratório.

Muzlifah Haniffa, uma das pesquisadoras líderes do ensaio científico, destacou à BBC News que esse avanço é significativo.

“Se você souber como criar pele humana, podemos usá-la em pacientes com queimaduras, e isso pode ser uma forma de transplantar tecidos”, declarou. “Outro exemplo é que, se você conseguir criar folículos capilares, vamos poder realmente gerar crescimento de cabelo em pessoas calvas”, exemplifica a pesquisadora.

A cientista aponta que o tecido criado em laboratório pode servir para o estudo e a prevenção de doenças cutâneas, afetando até mesmo a compreensão médica sob o envelhecimento do corpo humano.

“Se conseguirmos entender como as células mudam desde seu desenvolvimento inicial até o envelhecimento na idade adulta, podemos então tentar dizer: ‘Como posso rejuvenescer os órgãos, deixar o coração mais jovem, tornar a pele mais jovem?'”, explicou Muzlifah Haniffa, uma das líderes da pesquisa, à BBC News.

Haniffa reforça que essa visão utópica de aplicar o rejuvenescimento de forma completa aos órgãos ainda está longe de ser realidade, entretanto, a pesquisa está progredindo e resultados estão sendo alcançados de forma progressiva. “É incrivelmente emocionante porque está nos oferecendo novas perspectivas sobre fisiologia, anatomia, uma nova compreensão dos seres humanos”, completou.

FONTE: SELEÇÕES