Todos somos budas

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 13/02/2021 05:05

EDITORIAL

Reprodução/Foto-RN176 Foto do nome Editorial do Brasil Seikyo – BSGI

 No imaginário popular, quando se fala em “buda”, é comum a representação de uma pessoa sentada em meditação na posição de lótus. Outros também o associam à figura de um ser transcendental, distante da condição humana.

O fundador do budismo, Shakyamuni, atingiu a iluminação — sentado sob a árvore bodhi — e então viveu para ensinar aos outros como manifestar essa mesma condição. No entanto, após a sua morte, ao longo de séculos, as pessoas passaram a enaltecê-lo como divindade. Essa prática não permitiu que elas também se tornassem budas.

A vida do buda Nichiren Daishonin provou o oposto: buda não é um ser sobrenatural. Ele demonstrou por meio do próprio exemplo o real significado. Ikeda sensei afirma:

De certa perspectiva, os esforços de Nichiren Daishonin podem ser analisados como uma luta para humanizar o budismo. Ele buscou devolver o budismo, que havia se distanciado da vida real do povo, ensinando às pessoas comuns um modo prático de viver. A mensagem transmitida por ele é de que buda é um ser humano comum, e nós, seres humanos comuns, somos budas (…).

Que tipo de pessoa é, então, um buda? Qual o modo de vida de um buda? Daishonin assinala que buda é alguém que combate e vence os “três obstáculos e quatro maldades”, assumindo ao mesmo tempo os desafios do mundo real. Trata-se de uma vida dedicada ao kosen-rufu em prol da Lei Mística e da felicidade de todas as pessoas. Ele demonstrou isso com o próprio exemplo. A SGI e cada um de vocês, sem exceção, estão seguindo o mesmo caminho. Todos são budas brilhantes.1

Leia o Especial em comemoração do 800o aniversário do buda Nichiren Daishonin e decida também pôr o budismo em prática no cotidiano, entrando em ação como um buda.

Boa leitura!

Nota:

  1. Brasil Seikyo, ed. 2.418, 5 maio 2018, p. B2.