26 mulheres importantes que fizeram história

ROTANEWS176 E POR E BIOGRAFIA 10/08/2021 22:51                                                                                              Por Laura Aidar

São muitas as grandes mulheres que marcaram a história da humanidade. São pessoas importantes que atuaram como cientistas, escritoras, revolucionárias, médicas, astronautas e tantas outras funções.

Mesmo com as dificuldades e falta de reconhecimento que enfrentaram – e ainda enfrentam – algumas se destacam.

  1. Rosa Luxembugo Filósofa (1871-1919)

Reprodução/Foto-RN176 Rosa Luxemburgo foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha.

Rosa Luxemburgo é um dos ícones femininos na história do Ocidente. Nascida na Polônia e naturalizada alemã, Rosa foi uma revolucionária marxista que ajudou a construir o Partido Comunista na Alemanha.

Atuou na militância pelas liberdades democráticas, sendo capturada e assassinada em 1919 em Berlim.

Rosa deixou um grande legado através de obras literárias. É dela a conhecida e inspiradora frase:

Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.

  1. Rosa Parks – Ativista (1913-2005)

Reprodução/Foto-RN176 Rosa Louise McCauley (Rosa Parks), foi uma ativista negra norte-americana, símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos

Uma mulher muito importante para as conquistas do povo negro nos EUA foi Rosa Parks.

Rosa nasceu em 1913 no Alabama, ao sul do país, região onde a segregação racial foi intensa.

Em 1955 marcou a história como ativista quando se recusou a ceder seu lugar a uma pessoa branca em um ônibus. Na época, as leis de segregação eram rígidas e os ônibus tinham assentos reservados a passageiros brancos.

Devido a sua atitude, a ativista foi presa. Isso gerou indignação na população negra e impulsionou grandes protestos que resultaram na anulação das leis de segregação racial.

Veja também: Biografia de Rosa Parks.

  1. Anne Frank (1929-1945)

Reprodução/Foto-RN176 Annelies Marie Frank foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Tornou-se uma das figuras mais discutidas da história após a divulgação póstuma do Diário de Anne Frank.

Quando se fala em mulheres fortes na Segunda Guerra Mundial, geralmente Anne Frank é lembrada.

A judia foi uma das milhares de vítimas do nazismo e morreu aos 15 anos em Bergen-Belsen, um campo de concentração na Alemanha.

Sua história ficou conhecida pois a garota manteve um diário desde os 13 anos. Nele contava seu dia-a-dia, relatando sentimentos e a convivência com oito pessoas em um esconderijo.

Das pessoas escondidas, a única que sobreviveu foi seu pai, Otto Frank. Ele encontrou os escritos da filha e publicou o livro O diário de Anne Frank em 1947, um dos mais verdadeiros e emocionantes testemunhos do período.

Leia também a Biografia de Anne Frank.

  1. Angela Davis – Filósofa (1944-)

Reprodução/Foto-RN176 Angela Yvonne Davis é uma professora e filósofa socialista estadunidense que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras.

Angela Davis é uma militante negra norte-americana de grande reconhecimento e influência nos EUA e no resto do mundo, inclusive no Brasil.

Sua luta ganhou destaque nos anos 70 ao participar do coletivo Panteras Negras (Black Panters) e do Partido Comunista dos EUA.

Angela teve papel importante em 1971 ao ser presa injustamente, o que motivou um movimento por sua libertação, o Free Angela, que contou com o apoio de artistas e da sociedade civil.

Atualmente Angela é professora e continua na luta contra a opressão, o racismo, o machismo e a violência institucional do sistema capitalista.

  1. Sofia Ionescu-Ogrezeanu – Médica (1920-2008)

Reprodução/Foto-RN176 Sofia Ionescu-Ogrezeanu foi uma médica neurocirurgiã romena, primeira mulher neurocirurgiã do mundo, certificado em 17 de setembro de 2005, no Congresso Mundial de Neurocirurgia no Marrocos.

Uma das mulheres que marcaram a história da medicina é a romena Sofia Ionescu-Ogrezeanu.

Em 1939 Sofia entrou na faculdade de medicina e no primeiro ano se dedicou à oftalmologia. Porém, após atender prisioneiros soviéticos em um hospital no nordeste da Romênia, passou a realizar cirurgias.

Assim, em 1944 realiza sua primeira cirurgia cerebral e mais tarde aprofunda os estudos, tornando-se a primeira mulher neurologista.

Sofia era muito dedicada à profissão e contribuiu grandemente para avanços nos estudos e pesquisas na área da neurociência.

  1. Sofonisba Anguissola – Pintora (1532-1625)

Reprodução/Foto-RN176  Sofonisba Anguissola foi uma pintora renascentista italiana, discípula de Bernardino Campi. Foi a primeira artista a adquirir fama internacional de que se tem notícia. Foi admirada por Michelângelo e Anthony van Dyck, entre outros.

A primeira mulher a ser reconhecida como artista plástica internacionalmente foi a italiana renascentista Sofonisba Anguissola.

Sofonisba aprendeu pintura como parte de sua educação, tendo como mestre o pintor Bernardino Campi.

A artista conseguiu fama e teve o reconhecimento de ninguém menos que Michelangelo. Em 1569 foi convidada a integrar a corte da Espanha como dama de companhia e professora de pintura da rainha Isabel de Valois.

  1. Valentina Tereshkova – Membro da Duma Federação Rússia (1937-)

Reprodução/Foto-RN176 Valentina Vladimirovna Tereshkova é a primeira cosmonauta e a primeira mulher a ter ido ao espaço, em 16 de junho de 1963, na nave Vostok 6.

Valentina Tereshkova foi a uma astronauta russa que em 1963 foi a primeira mulher a viajar para o espaço.

Conquistou reconhecimento após sua missão e ingressou na carreira política.

Curiosamente, mesmo com o passar dos anos, Valentina ainda é a única mulher a ter realizado uma viagem espacial sozinha.

  1. Bertha Von Suttner – Escritora (1843-1914)

Reprodução/Foto-RN176 Bertha Felicie Sophie von Suttner foi uma nobre, escritora, pacifista e compositora de música austro-húngara

A austro-húngara Bertha Von Suttner foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 1905. Inclusive, ela foi uma das responsáveis pela criação do prêmio, pois ajudou o amigo Alfred Nobel na idealização da homenagem, ocorrida pela primeira vez em 1901.

Bertha dedicou sua vida à escrita e a pacificação. Seu romance Abaixo às armas, de 1889, se tornou conhecido como um manifesto antimilitarista, pois expõe a violência das guerras sob o ponto de vista de uma mulher.

  1. Malala Yousafzai – Ativista (1997-)

Reprodução/Foto-RN176 Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel.

A paquistanesa Malala Yousafzai é uma das mulheres que vem chamando a atenção de boa parte do mundo para os direitos das crianças, principalmente, das crianças do sexo feminino.

Ela defendeu que as meninas pudessem frequentar escolas em seu país. Por isso, Malala foi perseguida e sofreu um atentado em 2012, quando voltava da escola em um ônibus.

Depois de meses em tratamento, Malala se recuperou e fundou a Malala Fund, fundação que arrecada verba para destinar à educação de meninas em todo o mundo.

Em 2014, aos 17 anos, foi homenageada com o Prêmio Nobel da Paz, sendo a mais jovem mulher a receber a honraria.

Leia mais sobre sua trajetória em: Biografia de Malala.

  1. Marsha P. Johnson – Drag queen (1945-1992)

Reprodução/Foto-RN176 Marsha P. Johnson foi uma travesti, drag queen e ativista dos Estados Unidos pela libertação LGBT. Conhecida pela luta a favor da libertação LGBT, Johnson foi uma das personalidades proeminentes da Rebelião de Stonewall, em 1969.

Marsha P. Johnson foi uma mulher ativista transsexual norte-americana de grande importância na luta contra a transfobia.

A drag queen e travesti teve papel essencial na Rebelião de Stonewall, em 1969, quando a população marginalizada LGBT se revolta contra a violência policial em Nova York em cima da comunidade gay.

Foi idealizadora da Frente de Libertação Gay e trabalhou na conscientização contra a AIDS, doença que enfrentou por 4 anos.

Sua morte ocorreu em 1992 em circunstâncias duvidosas, sendo considerada suicídio. Entretanto, especula-se que foi assassinato.

  1. Marie Curie – Física (1867-1934)

Reprodução/Foto-RN176 Marie Skłodowska-Curie,  foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade.

Uma grande mulher na ciência foi Marie Curie. Nascida na Polônia na segunda metade do século XIX, Marie se dedicou à química e descobriu elementos da tabela periódica como o rádio e o polônio.

Seus estudos contribuíram para a criação de avanços na medicina como o raio-x. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Em 1911 recebe também o Prêmio Nobel de Química.

  1. Maria da Penha – Farmaceutica (1945-)

Reprodução/Foto-RN176 Maria da Penha Maia Fernandes é uma farmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Maria da Penha tem três filhas e hoje é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.

Maria da Penha é uma brasileira nascida no Ceará que teve a vida marcada pela violência doméstica, o que a impulsionou na luta contra o feminicídio e violência a contra a mulher.

Seu marido, o professor universitário Marco Antonio Heredia Viveros, tentou executá-la duas vezes em 1983. Uma das tentativas a deixou paraplégica e a partir de então, ela começou uma luta pela condenação do marido.

O caso ganhou repercussão e uma lei com seu nome foi sancionada no Brasil em 2006, a Lei Maria da Penha, importante instrumento de combate à violência doméstica.

  1. Frida Kahlo – Pintora (1907-1954)

Reprodução/Foto-RN176 Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma pintora mexicana conhecida pelos seus muitos retratos, autorretratos, e obras inspiradas na natureza e artefactos do México.

pintora mexicana Frida Kahlo é um ícone feminino da história da arte.

Teve uma produção intensa, pintando autorretratos e cenas surrealistas com forte identidade latino-americana.

Atualmente, a artista é reconhecida também como um emblema feminista. Isso porque mesmo não se identificando como tal, teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida.

Para saber mais detalhes da artista, leia Biografia de Frida Kahlo e Frases de Frida Kahlo para conhecer a biografia da artista mexicana.

  1. Greta Thunberg – Ativista (2003-)

Reprodução/Foto-RN176 Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg é uma ativista ambiental sueca. É conhecida por ter protestado fora do prédio do parlamento sueco, e por ser a líder do movimento Greve das escolas pelo clima.

Greta Thunberg é uma jovem ativista sueca que ficou conhecida em 2018 por realizar protestos contra os danos climáticos junto ao parlamento sueco.

A partir de então, a garota se tornou uma inspiração e liderança para milhares de estudantes em seu país, que passaram a cobrar medidas de proteção à natureza e fazer manifestações pelo clima.

Greta ganhou projeção internacional e foi indicada duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz, em 2019 e 2020.

  1. Bertha Lutz – Política (1894-1976)

Reprodução/Foto-RN176 Bertha Maria Júlia Lutz foi uma ativista feminista, bióloga, educadora, diplomata e política brasileira. Era filha de Adolfo Lutz, cientista e pioneiro da medicina tropical. Foi uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX. Bertha era cientista, tal como seu pai.

Figura de destaque no movimento feminista brasileiro, Bertha Lutz foi uma das mulheres grandes na história do país.

Ela lutou pela conquista do voto feminino no Brasil e pela libertação das mulheres. Além disso, foi cientista e dedicou parte da vida à política.

  1. Dorothy Mae Stang – Religiosa (1931-2005)

Reprodução/Foto-RN176 Dorothy Mae Stang (Irmã Dorothy) foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart e Françoise Blin de Bourdon.

A religiosa Dorothy Stang, também conhecida como Irmã Dorothy, foi uma missionária católica que nasceu nos EUA. Na década de 70 se fixou na região amazônica do Brasil junto a trabalhadores rurais do local. Passou a realizar ações em projetos de reflorestamento e defesa da floresta e das pessoas.

Assim, tornou-se ativista em movimentos sociais, minimizando conflitos de terras.

Foi assassinada no Pará em 2005, aos 73 anos, deixando um legado de luta e justiça.

  1. Harriet Tubman – Ativista (1822-1913)

Reprodução/Foto-RN176 Harriet Tubman foi uma abolicionista e ativista americana. Nascida escravizada, Tubman escapou e, subsequentemente, fez 19 missões para resgatar cerca de 300 pessoas escravizadas, incluindo familiares e amigos, usando a rede de ativistas antiescravatura e abrigos conhecida como Underground Railroad.

Harriet Tubman foi uma mulher forte que fez da sua vida uma luta contra a escravidão nos EUA. Nascida escravizada, ela conseguiu escapar do cativeiro e ainda contribuiu para libertar em torno de 300 negros.

Harriet viveu até os 90 anos e no fim da vida se dedicou a causa do voto feminino. Sua história de vida impressionante e sua potência a transformaram em um emblema na luta abolicionista nos EUA e também no mundo todo.

  1. Tia Ciata – Cozinheira (1854-1924)

Reprodução/Foto-RN176 Hilária Batista de Almeida (Tia Ciata) foi uma cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Foi iniciada no candomblé em Salvador por Bamboxê Obiticô e era filha de Oxum.

Hilária Batista de Almeida era o nome de batismo de Tia Ciata, uma mulher brasileira que entrou para a história do país como uma das maiores influências para o surgimento do samba carioca.

Cozinheira, Ciata era também mãe de santo e recebia diversos músicos em sua casa para compor e tocar samba. Isso em uma época que as manifestações culturais do povo negro eram proibidas.

Assim, Tia Ciata é vista como um ícone de resistência negra no Brasil.

  1. Amelia Earhart – Autora (1897-1939)

Reprodução/Foto-RN176 Amelia Mary Earhart foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico.

Uma grande mulher na aviação foi a norte-americana Amelia Earhart. Ela foi a primeira a sobrevoar sozinha o Oceano Atlântico.

Por conta disso foi condecorada com o “The Distinguished Flying Cross, um prêmio destinado a pessoas das forças armadas que realizam atos de coragem.

Amalia foi uma figura atuante para que outras mulheres pudessem também pilotar, pois contribuiu em organizações que tinham esse objetivo.

Em 1937, ao tentar dar a volta ao mundo de avião, Amalia desapareceu. Assim, foi dada como morta oficialmente em 1939.

  1. Joana D’arc – Santa (1412-1431)

Reprodução/Foto-RN176 Joana d’Arc, foi uma camponesa e santa francesa canonizada pela Igreja Católica, considerada uma heroína da França pelos seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos.

Joana Darc foi uma personalidade importante na França devido aos seus feitos na Guerra dos Cem Anos.

Em sua curta vida, a camponesa liderou exércitos e alcançou vitórias, pois tinha a intenção de libertar seu país da Inglaterra.

Joana Darc dizia ouvir vozes que a orientavam. A moça foi condenada pela Inquisição e executada como bruxa. Porém, no início do século XX foi canonizada como santa pela Igreja Católica.

Leia também a Biografia de Joana D’arc

  1. Maud Stevens Wagner (1877-1961)

Reprodução/Foto-RN176 Maud Stevens Wagner foi uma artista circense e a primeira tatuadora conhecida nos Estados Unidos.

primeira mulher tatuadora nos EUA foi Maud Stevens Wagner. Atuante no circo como acrobata e contorcionista, Maud viajava o país com circos itinerantes.

Conheceu o tatuador Gus Wagner e com ele aprendeu a arte do desenho sobre a pele. Os dois se casaram e tiveram uma filha, Lotteva, que se tornou também tatuadora.

  1. Nise da Silveira – Médica (1905-1999)

Reprodução/Foto-RN176 Nise Magalhães da Silveira foi uma médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Foi aluna de Carl Jung.

Uma das personalidades brasileiras mais relevantes na psiquiatria foi a médica Nise da Silveira.

Ela desenvolveu métodos de trabalho com os pacientes que incluíam o processo artístico e um tratamento mais humano e eficaz, revolucionando a maneira como a saúde mental é encarada no país.

Isso porque, na época, era costume usar recursos invasivos e violentos como eletrochoque, lobotomia (retirada de parte do cérebro) e grande quantidade de remédios.

  1. Simone de Beauvoir Escritora (1908-1986)

Reprodução/Foto-RN176 Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir (Simone de Beauvoir), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa.

Simone de Beauvoir foi uma intelectual e escritora francesa que teve enorme influência no século XX na filosofia, sociologia e pensamento feminista

Simone deixou obras literárias essenciais para a construção de uma nova maneira de enxergar o que é ser mulher. Uma frase famosa da autora é: Não se nasce mulher, torna-se.

Conheça mais sobre a escritora em Biografia de Simone de Beauvoir

  1. Dandara – Guerreira (?-1694)

Reprodução/Foto-RN176 Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Após ser presa, cometeu suicídio se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava. Foi esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos.

Um dos símbolos femininos de maior força para o movimento negro no Brasil é Dandara. Casada com Zumbi dos Palmares, Dandara foi uma guerreira no período colonial do país.

Não há muitos registros sobre sua vida e seus feitos. Entretanto, especula-se que ela conhecia as técnicas de capoeira e lutos bravamente para defender o quilombo dos Palmares.

Morreu em 1694 ao cometer suicídio, pois não tolerava retornar à condição de escrava.

  1. Lélia Gonzáles – Autora (1935-1994)

Reprodução/Foto-RN176 Lélia Gonzalez foi uma intelectual, autora, política, professora, filósofa e antropóloga brasileira. Foi pioneira nos estudos sobre Cultura Negra no Brasil e co-fundadora do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro, do Movimento Negro Unificado e do Olodum.

Lélia Gonzáles foi uma professora, ativista, pesquisadora e intelectual do movimento negro brasileiro.

Contribuiu para a fundação do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro e do Movimento Negro Unificado.

Deixou livros, ensaios e artigos importantes para pensar o feminismo na América Latina.

  1. Claudia Andujar – Fotografa (1931-)

Reprodução/Foto-RN176 Claudia Andujar é uma fotógrafa e ativista suíça, naturalizada brasileira. Desde a década de 1970 se dedica à defesa dos índios Yanomami.

fotógrafa Claudia Andujar nasceu na Suíça. Ainda criança fugiu da perseguição aos judeus na Segunda Guerra e foi para os EUA.

Em 1955 Claudia vem ao Brasil para encontrar a mãe, também fugitiva da guerra. A partir de então fixa residência no país e passa a trabalhar como fotojornalista.

No final da década de 60 se envolve com a causa indígena no Brasil e a partir dos anos 70 se dedica a fotografar e defender o povo Yanomami.

Sua atuação se estendeu para além da fotografia. Claudia se tornou uma importante figura para a proteção das florestas e indígenas, contribuindo para a demarcação de terras no Brasil.