Vitórias no cotidiano

ROTANEWS176 E POR BRASIL SEIKYO 07/07/2018 10:20

Para saber mais sobre o estudo desta edição, leia as respostas do Departamento de Estudo do Budismo (DEB) da BS

 

1 – É possível realizar a revolução humana sem a prática budista?

      Qualquer pessoa pode realizar mudanças significativas na vida, mas a revolução humana, uma mudança radical no interior da vida, só é conquistada pela prática budista, alicerçada na recitação de gongyo e daimoku ao Gohonzon e na propagação do Budismo de Nichiren Daishonin que visa a felicidade da humanidade, grandioso ideal do kosen-rufu.

Nenhuma outra religião ou crença tem um propósito de tamanha profundidade – a transformação da própria vida como caminho possível para a mudança do mundo.

A revolução humana acontece por meio da conquista dos objetivos pessoais ao mesmo tempo em que se vive em prol das pessoas. Quando sua benevolência se amplia – do individual para o familiar, e para a vizinhança, o país e o mundo – concretiza-se a paz mundial.

A determinação de concretizar o kosen-rufu e as ações que empreendemos a conquistar nossa revolução humana e a verdadeira felicidade.

2 – Como saber se a pessoa já conquistou sua revolução humana

       A mente humana se altera com a mesma facilidade que o vento muda de direção. Os ventos estão em constante movimento e não cessam por um instante sequer, assim como nossa mente.

Há um princípio budista chamado “oito ventos” que descreve as condições que impedem as pessoas de avançar no caminho da iluminação. Os seres humanos são influenciados por circunstância externas, sejam elas apegos à prosperidade, à honra, ao elogio e ao prazer, ou então manifestam aversão ao declínio, à desgraça, à censura e ao sofrimento.

O presidente Ikeda diz: “Dedicar-se ao nobre propósito do kosen-rufu, ou da paz mundial e felicidade de todos possibilita elevar e fortalecer a condição de vida de uma pessoa tal qual a de um bodisatva. Uma pessoa com essa condição de vida também não vacila quando enfrenta o declínio, a desgraça, a censura ou o sofrimento. Ela não se deixa levar pelos oito ventos, ao contrário, enfrenta-os e segue adiante em seu caminho para o autodesenvolvimento e a felicidade” (Guia de Orientação para Líderes, set. 1986, p. 34).

Realizar a revolução humana é elevar o estado de vida a ponto de sobrepor ás circunstância externas da vida, portanto, como as influências não cessa, a revolução humana deve ser constante.

“O kosen-rufu não é algo que se extinguirá em determinado momento. Não significa que um dia nos sentaremos tranquilamente para dizer: ‘Bem, o kosen-rufu está terminado’. Isso atrairia a nossa morte espiritual e perderíamos toda a motivação para realizar a revolução humana. O kosen-rufu é eterno. Embora possamos descrevê-lo por meio de certas condições, na verdade, ele não tem forma, é um processo constante” (BS, ed. 1496, 20 fev. 1999, p. 3).

A revolução humana é como o kosen-rufu, um desenvolvimento continuo e ilimitado. Quando mais feliz se torna uma pessoa, mais feliz se torna uma pessoa, mais feliz ela ainda poderá ser. Essa é a felicidade absoluta descrita no budismo.

A convicção de estar trilhando o caminho da felicidade absoluta é a medida da própria revolução humana.