A Lagoa Azul: o filme que “desvirginou” a família brasileira

ROTANEWS176 E PÃO E CIRCO 05/07/2015 00h00

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Reprodução/Foto-RN176 Sena do filme A Lagoa Azul

Foi no dia 5 de julho de 1980 que A Lagoa Azul chegou aos cinemas. Além de contar uma história de amor entre dois primos, o filme revelava a atriz Brooke Shields, então com apenas 14 anos, ao mundo. Quer dizer, revelava MESMO.

Passando a maior parte do longa sem roupa, Brooke contracenava com o ator Christopher Atkins, já com 18 anos, que vivia Richard, primo de Emmeline, personagem de Brooke. Os dois sobrevivem ao naufrágio de um navio no Oceano Pacífico e precisam aprender a se manter em uma ilha deserta e paradisíaca.

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Reprodução/Foto-RN176 Sena do filme A Lagoa Azul

Mesmo com a pouca idade dos protagonistas, especialmente de Shields, A Lagoa Azul é um bundalelê danado, com direito a sexo sem proteção e gravidez. Nas cenas mais quentes, os atores, segundo garante a equipe responsável pelo longa, eram substituídos por dublês mais velhos.

Muito criticado nos Estados Unidos, A Lagoa Azul se tornou um sucesso arrebatador da Sessão da Tarde, na Globo. Com alguns cortes básicos, a essência do filme foi mantida para que os filhos da tradicional família brasileira passassem a tarde curtindo a história sem que seus pais se preocupassem com a má influência que aquela baixaria pudesse transmitir.

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Reprodução/Foto-RN176 Sena do filme A Lagoa Azul

Pelo contrário! Brooke foi, digamos, a primeira musa do imaginário de muitos garotos, que exploraram repetidamente algumas sensações “estranhas e confusas” na frente da televisão. As meninas provavelmente não ficaram de fora também, já que Christopher era uma espécie de Caio Castro loiro da época. E pensar que essa galera cresceria e ficaria com dedos de ver duas senhoras homossexuais se beijando no horário nobre.