Casais que fazem sexo apenas uma vez por semana são mais felizes

De acordo com um estudo feito com 30 mil americanos em um relacionamento estável, a frequência é suficiente para manter um ótimo nível de felicidade e bem-estar entre casais

ROTANEWS176 E VEJA 19/11/2015 15h52

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Reprodução/Foto-RN176 De acordo com o estudo, aumentar a frequência sexual não traz mais bem estar nem felicidade. Os resultados também mostraram que, para a maioria dos casais, a frequência sexual tem maior impacto na felicidade do que o dinheiro (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Fazer sexo uma vez por semana é suficiente para manter um ótimo nível de felicidade e bem-estar entre casais. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Social Psychological and Personality Science.

De acordo com o trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Toronto-Mississauga, no Canadá, manter uma frequência maior de relações sexuais não aumenta a sensação de satisfação e prazer. Em compensação, um ritmo menor corresponde à queda nessas sensações.

“A principal mensagem é que é importante manter uma conexão sexual com seu parceiro, mas também é fundamental ter expectativas reais em relação à sua vida sexual, já que muitos casais estão ocupados com o trabalho e com responsabilidades familiares”, disse Amy Muise, psicóloga social da Universidade de Toronto-Mississauga e uma das autoras do estudo.

Os cientistas analisaram questionários respondidos por mais de 30 mil americanos ao longo de 40 anos. Os resultados mostraram que, apesar dos estereótipos em torno do sexo, não foram encontradas diferenças entre gêneros, idades ou duração do relacionamento.

Os resultados também mostraram que sexo é mais importante para a felicidade do que dinheiro. Os participantes que ganhavam mais, mas tinham menos relações sexuais, eram mais infelizes do que aqueles com menor renda e mais sexo.

(Da redação)

·         1. Ansiedade

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De acordo com Maria Luiza Crunivel, sexóloga e terapeuta de casal, a ansiedade pode causar comportamentos compulsivos, como a má alimentação, o tabagismo e o consumo exagerado de álcool –motivos que atrapalham a vida sexual. A ansiedade pode causar distúrbios, como disfunção erétil, ejaculação precoce e falta de lubrificação.

A ansiedade (e os problemas associados a ela) tem origem sobretudo na preocupação com o desempenho sexual. A atenção exagerada com a ereção, com o prazer, com a possibilidade de sentir dor ou com a ejaculação são fatores que atrapalham o bom desempenho sexual, tornando o sexo desagradável e até mesmo impossível.

A ansiedade em relação ao desempenho sexual é mais comum em homens e mulheres na faixa dos 50 anos.

·         2. Stress

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O stress estimula a produção do cortisol e da adrenalina no organismo, dois hormônios que, em grandes quantidades, atrapalham a circulação sanguínea dos genitais e, consequentemente, prejudicam a vida sexual.

De acordo com a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, o stress causado por fatores psicológicos diminui o desejo sexual, principalmente nas mulheres.

·         3. Insônia

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Dormir pouco ou mal leva ao cansaço. No dia seguinte de uma noite mal dormida o organismo funciona de forma mais estressada e ansiosa e isso modifica a forma como o sangue flui, prejudicando a ereção do homem e a lubrificação da mulher. “Além disso, o stress exagerado faz com que o corpo produza substâncias desfavoráveis ao desempenho sexual, como o cortisol e a adrenalina”, explica Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da Universidade de São Paulo.

Um estudo realizado pela Unifesp recentemente conclui que os homens que não constumam ter uma noite reparadora de sono correm um risco maior de sofrer de impotência sexual. Dos 467 homens insones observados na pesquisa (com idade entre 20 e 80 anos), 17% reclamavam de impotência sexual, além de problemas com diabetes e ganho de peso.

·         4. Tabagismo

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O cigarro, em longo prazo, prejudica a saúde dos vasos sanguineos e dos nervos, lesando-os e causando vasoconstrição (estreitamento das artérias). Tal mecanismo prejudica a sensibilidade e o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais, atrapalhando o desempenho na cama.

Um estudo publicado no periódico científico BJU International afirmou que os homens com disfunção erétil correm um risco duas vezes maior de sofrer de problemas em relação aos homens saudáveis. As descobertas também sugerem que os homens que fumam demoram mais para se excitar.

·         5. Álcool

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De acordo com a sexóloga Carmita Abdo, em pequenas doses o álcool age como estimulante, favorecendo o sexo. No entanto, em altas doses, a substância lesa os nervos periféricos e os vasos sanguíneos, prejudicando dessa forma a sensibilidade e a ereção do homem e a lubrificação da mulher.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma dose “aceitável” para pessoas saudáveis deve se limitar a uma taça de vinho por dia.

·         6. Má alimentação

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A comida muito gordurosa, repleta de açúcar ou as bebidas gaseificadas podem atrapalhar o sexo se forem consumidas logo antes o ato sexual — a digestão lenta e trabalhosa desses alimentos “rouba a energia” do organismo.

A longo prazo, a má alimentação leva ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia — o que acarreta o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e metabólicos, como diabetes. Essas doenças, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

·         7. Sedentarismo

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Assim como a má alimentação, o sedentarismo, em longo prazo, está associado ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia, acarretando, portanto, no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Tais problemas, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

Além disso, de acordo com a sexóloga Carmita Abdo, o sedentarismo causa cansaço, indisposição, irritabilidade e pouca disposição para atividades com mobilidade física, como o sexo.

A falta de atividade física reduz os níveis de endorfina no organismo, o que prejudica a autoestima e pode comprometer a vida sexual.

·         8. Medicamentos

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Alguns medicamentos podem causar disfunção erétil e influenciar na libido, diminuindo, portanto, o desejo sexual. Os remédios que interferem na frequência cardíaca, no fluxo sanguíneo ou que possuem como efeito colateral a perda de lubrificação na mulher e dificuldade de ereção no homem, estão entre os que mais atrapalham o desempenho sexual.

De acordo com a psicóloga Maria Luiza, remédios para hipertensão, diabetes, disfunção hormonal e depressão podem ter estes efeitos.