Diabetes Pode Afetar A Fertilidade De Homens E Mulheres; Entenda

ROTANEWS176 07/12/2023 12:20                                                                                                                                Por Milena Vogado

O diabetes causa uma série de complicações à saúde. Entre elas, está a baixa considerável da fertilidade masculina e feminina.

 

Reprodução/Foto-RN176 Diabetes pode afetar a fertilidade de homens e mulheres; entenda – Foto: Shutterstock

O diabetes, caso não seja controlado, pode trazer diversas complicações para a saúde. A doença afeta inclusive a saúde reprodutiva – tanto do homem quanto da mulher. Por isso, para aqueles que planejam aumentar a família, é importante afastar os fatores de risco da doença.

Isso inclui, por exemplo, manter o controle da glicemia e evitar o ganho de peso, bem como o acúmulo de gordura, tanto visceral quanto subcutânea. Isso porque esses fatores podem levar a disfunções na ovulação na mulher, e a uma diminuição da qualidade e produção de espermatozoides no homem.

Riscos para homens e mulheres

Vale destacar ainda que o diabetes é uma doença crônica que causa aumento da resistência insulínica. Na mulher, isso pode pode levar a um quadro de anovulação (ausência da ovulação) crônica e em quadros mais graves de descompensação da diabetes.

Nesses casos, a paciente pode até parar de menstruar, explica o Dr. Roberto de Azevedo Antunes, especialista em reprodução assistida e diretor médico da Fertipraxis Centro de Reprodução Humana.

Já os homens com diabetes podem perder qualidade e produção de espermatozoides, levando a um quadro de redução da fertilidade e da capacidade produtiva.

Riscos para a gestação

Além de diminuir consideravelmente a capacidade reprodutiva do casal, o diabetes ainda pode causar complicações no caso de uma gestação de sucesso. Isso porque a mulher diabética, quando se torna gestante, corre um maior risco de descompensação na gravidez, alerta o Dr. Roberto.

“Isso pode piorar o controle clínico da doença, com risco de uma série de malformações do bebê em decorrência das altas taxas de açúcar no sangue. Nesses casos, há o risco de o bebê nascer com tamanho maior ou mais chances de entrar em sofrimento fetal no final da gestação, por exemplo”, adverte o médico.

Roberto complementa que é importante controlar o quadro de diabetes principalmente de pacientes mais jovens. “Devemos orientá-las com relação à questão da compensação para melhora no quadro de fertilidade e para diminuir as chances de complicações na gravidez”, explica o especialista.

FONTE: SAÚDE EM DIA