Espermatozoides violam as leis da física, afirma estudo

ROTANEWS176 25/10/2023 03:27                                                                                                                                  Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Flavia Correia

Segundo pesquisadores, os espermatozoides não provocam uma resposta igual e oposta do ambiente, violando a terceira lei de Newton.

 

Reprodução/Foto-RN176 Imagem: Christoph Burgstedt/Shutterstock

Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, realizaram um estudo sobre espermatozoides e chegaram a uma conclusão no mínimo inusitada: eles não respeitam uma das leis da física. Os cientistas identificaram interações mecânicas não recíprocas, o que chamaram de “elasticidade ímpar”. O trabalho foi publicado na PRX Life.

Violando as leis da física

  • A terceira lei de Newton explica como funciona a relação entre um objeto físico e as forças que agem sobre ele.
  • O cientista afirma que “para toda ação, há uma reação igual e oposta”.
  • Mas segundo os pesquisadores japoneses, essa norma parece não se aplicar necessariamente aos espermatozoides.
  • As informações são da ScienceAlert.

Reprodução/Foto-RN176 Espermatozoides (Imagem: Tatiana Shepeleva/Shutterstock)

Como os espermatozoides conseguem se movimentar?

Segundo o estudo, os espermatozoides usam apêndices chamados flagelos para se movimentar. Eles se projetam da célula, quase como uma cauda, ​​ajudando a impulsioná-la para frente, mudando de forma à medida que interagem com o fluido. Durante esse movimento, no entanto, os espermatozoides não provocam uma resposta igual e oposta do ambiente, violando a terceira lei de Newton.

Os pesquisadores observam que, quanto maior a pontuação de elasticidade ímpar de uma célula, maior a capacidade de ondular sem grande perda de energia e assim avançar.

Além dos espermatozoides, muitos microorganismos também possuem um flagelo. Isso significa que provavelmente existem outros exemplos de violação das leis da física, aponta o estudo.

 

 

 

 

Os cientistas agora querem compreender e classificar outras células ou organismos capazes de movimentos não recíprocos. As descobertas podem ajudar, até mesmo, no desenvolvimento de pequenos robôs automontáveis que imitam materiais vivos, enquanto os métodos de modelagem podem ser usados para entender melhor os princípios subjacentes do comportamento coletivo.

FONTE: OLHAR DIGITAL